Photo: Ernesto Rodrigues with Guilherme Rodrigues, Jaime Fennelly and Nicolas Field
Mais um capítulo do trabalho sonoro de grande magnitude que a Variable Geometry Orchestra tem vindo a fazer na exploração das múltiplas conexões entre experimentalismo contemporâneo, electroacústica e free jazz. Os vários andamentos revelam aspectos que vão da delicadeza à grande massa, percursos de progresso de uma realização para outra, espectro emocional sem limites. A caminho de encontrar uma nova linguagem que há-de dominar as tensões que se jogam em cada momento, o jogo de forças centrífugas e centrípetas que se organizam espontaneamente em blocos multiformes, desfazem-se, reagrupam-se de novo e são já outras. Transcendendo formas e estilos, a VGO bebe em todas as fontes e tece uma longa teia de significados, algo que se estrutura no momento a partir do som puro. Eduardo Chagas (Jazz e Arredores)
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