terça-feira, 19 de outubro de 2010
Creative Sources 2007-2010: Improvisação em torrente contínua
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Ernesto Rodrigues with Heddy Boubaker in Abrantes
Photo: Ernesto Rodrigues with Heddy Boubaker
A fully improvised set with two clever explorers of their very own instruments, Portuguese violinist Ernesto Rodrigues and French sax player Heddy Boubaker were both very competent on their dialogue.
This could actually have been their major sin. Players got truly involved in the ‘conversation’ and there were no place for big risk. Music was there, with adventurous sonic explorations and innovative aural stimulus for curious ears. But in a duo context, free music gets in a upper level when players can ask hard questions or take action into provocative ideas.
A fully improvised set with two clever explorers of their very own instruments, Portuguese violinist Ernesto Rodrigues and French sax player Heddy Boubaker were both very competent on their dialogue.
This could actually have been their major sin. Players got truly involved in the ‘conversation’ and there were no place for big risk. Music was there, with adventurous sonic explorations and innovative aural stimulus for curious ears. But in a duo context, free music gets in a upper level when players can ask hard questions or take action into provocative ideas.
At the end, we can say that last night was a good beginning for MUSICAM, an audacious new event in a beautiful city like Abrantes, not really used to free improvisation, jazz or new music.
We strongly believe that the first two cagean minutes of Ernesto and Heddy worked as an initiation ritual for many more great nights in Abrantes. António Matos Silva (Fixwhatusee)
We strongly believe that the first two cagean minutes of Ernesto and Heddy worked as an initiation ritual for many more great nights in Abrantes. António Matos Silva (Fixwhatusee)
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
[…] O permanente cruzamento, trânsito e diluição de fronteiras entre o jazz e outros domínios e estilos musicais foi ao longo da década particularmente evidente entre os domínios do jazz e da *música improvisada (MI). Neste período proliferaram inúmeras formações (de constituição variável e frequentemente de duração efémera) que juntavam músicos com formação musical diversificada, desde o percurso de aprendizagem em escolas de jazz ou de *música erudita, até à formação autodidacta. A Variable Geometry Orchestra (VGO, fundada em 2000 pelo violinista e violetista Ernesto Rodrigues) constitui provavelmente o melhor paradigma desta tendência […]
De facto, uma parte substancial das actividades em torno da MI centrou-se precisamente em torno das actividades das editoras, com especial destaque para a CS, cujo catálogo de fonogramas de músicos portugueses, estrangeiros, e de colaborações entre músicos de várias nacionalidades atingia quase as duas centenas em 2010, o que proporcionou alguma visibilidade internacional. Revelando uma tendência do mercado comum ao sector do jazz, o sucesso e a longevidade desta editora deveu-se não apenas a uma estratégia editorial claramente definida por parte do seu fundador, como também à contribuição monetária dos músicos para a edição dos seus próprios fonogramas. Também no domínio da MI o crescimento exponencial de músicos e da oferta musical não foi necessariamente acompanhado pelo crescimento de consumidores e de editores dispostos a investirem, fazendo com que o mercado se reorientasse grosso modo para o fenómeno daquilo que na prática funciona como autoedição, apesar de mediada pelo editor. Além da publicação de fonogramas, a CS e Ernesto Rodrigues dinamizaram o circuito da música improvisada através da criação de inúmeras formações musicais com constituições bastante diversificadas, organização de concertos avulsos, e a criação de um festival anual (Creative Sources Fest, desde 2007). […] Pedro Roxo (Enciclopédia da Música em Portugal no Século XX)
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