quarta-feira, 16 de junho de 2010
















Photo: Ernesto Rodrigues with Guillermo Torres


A música livre de Ernesto Rodrigues é uma estrela no galático movimento da nova música improvisada a qual surgiu em meados dos anos 60; sucedâneo do free jazz, do experimentalismo e da obra aberta; intuição do instante, constelação de compositores-intérpretes; passarela de instrumentistas excepcionais, construtores do bizarro, virtuosos do epigrama; emancipou-se como música/performarte, concebeu um espaço autónomo e atípico da vertente solística e/ou colectiva, com técnicas audaciosas e conceptualizações esquisitas; no âmbito da criação portuguesa de hoje, cadáver esquisito, a arte intimista do seu violino é um discurso singular, uma formidável formulação da pós modernidade. Jorge Lima Barreto

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