segunda-feira, 23 de maio de 2011















photo: VGO

Since first encountering the music of the Iberian improvisers, I guess more than ten years ago now, I've been impressed by the territory they (speaking generally) carved out for themselves, distinct in a number of ways from the improv being practiced elsewhere. As they, inevitably, began to mingle more and more with other European, Asian and American musicians, the music widened in many respects, perhaps lost some idiosyncrasy in others. But here, as elsewhere, it's heartening not to hear complacency, to continue to hear the searching, often along that difficult, slippery and occasionally very rewarding path between efi and eai. Brian Olewnick (Just Outside)











photo: VGO

Five releases that feature Ernesto Rodrigues, recorded between 1999 and 2010 in various settings. Rodrigues has been heard on many, many discs, enough that I wouldn't presume to use these examples of anything definitive regarding a partial career arc, but in very general terms, they might be seen as limning some parts of a pathway. He's always, from what I've heard anyway, trod a line between (for lack of better shorthand) efi and eai, gradually casting aside some of the busier aspects of the former, but never entirely jettisoning that particular approach to group interplay. Brian Olewnick (Just Outside)

terça-feira, 10 de maio de 2011

Mais uma pequena maravilha sonora a rodar por aqui...




















O regresso ao prazer das novas músicas...em tempos também Orquestra Vermelha, "Self Eater and Drinker" apresenta-nos Ernesto Rodrigues & Jorge Valente, em 1999 e em nome próprio.
Tudo isto é muito estranho. Belíssimamente estranho. Confesso que é um universo pouco habitual nos meus roteiros sonoros mas que pouco a pouco, vou descobrindo, sentindo, tentando perceber. É um universo tão escondido, ignorado, mesmo desconhecido e que no entanto, tem tantos lusos alvo de reconhecimento por esses quatro cantos fora. Refiro-me ao mundo do experimentalismo contemporâneo, ao mundo do improviso e refiro-me aos casos de Carlos Zíngaro, Rafael Toral, Carlos Bechegas, Nuno Rebelo ou mesmo Sei Miguel, Jorge Lima Barreto ou Vitor Rua, entre os que aqui hoje refiro, obviamente. Este é o incrível mundo do improviso...da paixão pelo som e por aquilo que este nos pode devolver. Use-se o que se usar, como se usar.
E esta é uma suite em oito partes dedicada a Martin Kippenberger, na qual Ernesto Rodrigues (violino, violino preparado e processador de sinal) e Jorge Valente (sintetizador e computador) improvisam, criando um diálogo muito pessoal entre um violinista e um teclista, entre duas formas de vibrar um instrumento...mas claro que é muito muito mais do que isto [...] Rui Dinis ( A Trompa)