photo: Ernesto Rodrigues with Gianna de Toni and Carlos Medeiros
sábado, 16 de julho de 2011
O MIA 2011 na imprensa especializada
sexta-feira, 24 de junho de 2011
LUMPEN TRIO
photo: Ernesto Rodrigues with Chiara Picotto and Blu Simon 'Wasem
O Lumpen Trio é uma formação que se dedica à improvisação livre entendida como gestão de acasos e criação de acidentes onde o esquecimento, a emoção, a intensidade, aliados a um espírito lúdico e despreocupado, têm uma função estruturante e dinamizadora.
Criado em 2001 por António Chaparreiro, Jorge Serigado e Ernesto Rodrigues, tem mantido uma actividade vocacionada essencialmente para actuações ao vivo e cujos registos têm sido particularmente bem recebidos pela crítica. Rui Eduardo Paes
Criado em 2001 por António Chaparreiro, Jorge Serigado e Ernesto Rodrigues, tem mantido uma actividade vocacionada essencialmente para actuações ao vivo e cujos registos têm sido particularmente bem recebidos pela crítica. Rui Eduardo Paes
MÚSICA PORTUGUESA HOJE
photo: Ernesto Rodrigues with Nuno Torres
[...] No caso do Ernesto Rodrigues, que vai tocar também com um quinteto, entram dois improvisadores estrangeiros, o Rhodri Davies, que toca harpa eléctrica e é um dos grandes improvisadores europeus, e também o Stéphane Rives, que é um saxofonista especialista na corrente musical chamada de near silence, que trabalha todo o tipo de sons não convencionais que se podem tirar do instrumento, um trabalho muito microtonal. CCB
Ernesto Rodrigues & Carlos Santos
Ernesto Rodrigues e Carlos Santos exploram conceitos da improvisação electro-acústica, de cariz marcadamente reducionista.
Um duo formado por violino/harpa e um dispositivo electro-acústico conhecido por criar atmosferas intimistas, atento aos detalhes das texturas e sons, onde o silêncio e a arquitectura sonora são dois importantes factores para o jogos entre os materiais acústicos e electrónicos. ZDB
Um duo formado por violino/harpa e um dispositivo electro-acústico conhecido por criar atmosferas intimistas, atento aos detalhes das texturas e sons, onde o silêncio e a arquitectura sonora são dois importantes factores para o jogos entre os materiais acústicos e electrónicos. ZDB
O gato miou
photo: Ernesto Rodrigues with Ricardo Guerreiro and Nuno Torres
[...] De perna cruzada, como se estivesse a beber uma cerveja na esplanada, Ernesto Rodrigues procurou reações em todos os lugares possíveis e impossíveis do seu instrumento. Quem disse que questionar os limites é uma luta contra o suor? [...] Rui Eduardo Paes (Bitaites)
segunda-feira, 23 de maio de 2011
photo: VGO
photo: VGO
Five releases that feature Ernesto Rodrigues, recorded between 1999 and 2010 in various settings. Rodrigues has been heard on many, many discs, enough that I wouldn't presume to use these examples of anything definitive regarding a partial career arc, but in very general terms, they might be seen as limning some parts of a pathway. He's always, from what I've heard anyway, trod a line between (for lack of better shorthand) efi and eai, gradually casting aside some of the busier aspects of the former, but never entirely jettisoning that particular approach to group interplay. Brian Olewnick (Just Outside)
terça-feira, 10 de maio de 2011
Mais uma pequena maravilha sonora a rodar por aqui...
Tudo isto é muito estranho. Belíssimamente estranho. Confesso que é um universo pouco habitual nos meus roteiros sonoros mas que pouco a pouco, vou descobrindo, sentindo, tentando perceber. É um universo tão escondido, ignorado, mesmo desconhecido e que no entanto, tem tantos lusos alvo de reconhecimento por esses quatro cantos fora. Refiro-me ao mundo do experimentalismo contemporâneo, ao mundo do improviso e refiro-me aos casos de Carlos Zíngaro, Rafael Toral, Carlos Bechegas, Nuno Rebelo ou mesmo Sei Miguel, Jorge Lima Barreto ou Vitor Rua, entre os que aqui hoje refiro, obviamente. Este é o incrível mundo do improviso...da paixão pelo som e por aquilo que este nos pode devolver. Use-se o que se usar, como se usar.
E esta é uma suite em oito partes dedicada a Martin Kippenberger, na qual Ernesto Rodrigues (violino, violino preparado e processador de sinal) e Jorge Valente (sintetizador e computador) improvisam, criando um diálogo muito pessoal entre um violinista e um teclista, entre duas formas de vibrar um instrumento...mas claro que é muito muito mais do que isto [...] Rui Dinis ( A Trompa)
domingo, 10 de abril de 2011
photo: 'Ordinary Music Vol. 4, for Mixed Ensemble & Live-electronics' (rehearsal)
O violino já faz parte da vida de Ernesto Rodrigues há mais de trinta anos. Compositor, violetista e violinista, Ernesto Rodrigues já trabalhou com nomes reconhecidos nacional e internacionalmente, tais como Carlos Zíngaro, Evan Parker,Phil Niblock, Iannis Xenakis.
Desta feita, veio apresentar ao público o seu último trabalho, desenvolvido em conjunto com mais sete artistas: Abdul Moimemme (guitarra), Armando Pereira(acordeão e piano de brincar), Carlos Santos (electrónica), Gil Gonçalves (tuba),Guilherme Rodrigues (violoncelo), José Oliveira (percussão), Nuno Torres(saxofone). Suspensão é o nome da obra destes oito artistas, estreada na sexta-feira (dia 11) na Galeria Zé dos Bois.
Não foram muitos os que se dirigiram para o Bairro Alto numa sexta-feira de chuva. Porém, a plateia que assistiu à estreia do Octeto de Ernesto Rodrigues estava razoavelmente composta. Não é difícil compreender o seu porquê. Ernesto Rodrigues é um dos nomes de relevo no seio do jazz nacional. Adepto de improvisos, divagações libertinas e de particularidades sonoras que evocam logo o “free”, este trabalho não fugiu à regra que caracteriza a carreira do músico. Todavia, este projecto de oito músicos tem uma marca que se distingue. De carácter reducionista, uma aproximação do silêncio, uma procura ininterrupta do silêncio como forma de expressão.
Foi com base no silêncio – tanto como caminho, como objectivo – que cerca de uma hora de música se desenrodilhou. Não é fácil evocar o silêncio com mais de dez instrumentos em palco, uma plateia um tanto agitada e uma sexta-feira à noite no Bairro Alto. Se Ernesto Rodrigues fazia ouvir uma harpa tácita e Nuno Torres nos brindava com um saxofone que caminhava pela mudez, logo de seguida Gil Gonçalves soltava um som destemido de tuba que destruía de imediato a camada silenciosa que se propagava pela sala. A brincadeira esquemática – silêncio, não silêncio – foi o fruto da noite.
Sem paragens, os músicos desenvolviam momentos de maior tensão, em que a tuba, electrónica, percussão, violino e piano de brincar se faziam ouvir com maior energia, para logo de seguida se deixarem levar por uma onda sonora amena, apenas interrompida pelas vozes que se adivinhavam vindas das ruas bairristas.
Entre os músicos que davam o seu contributo individual (e simultaneamente colectivo) para que a música se fizesse ouvir, Guilherme Rodrigues seguia os passos do pai, Ernesto Rodrigues, que, em certa medida, o encaminhou no seu contributo. Alguma prematuridade esteve muito presente na interpretação de violoncelo de Guilherme Rodrigues. Contudo, é importante frisar a jovem carreira do violoncelista, principalmente em comparação com a carreira dos músicos que se encontravam em palco.
Se algo faltou, então foi a ligação entre os intérpretes. Claramente, é difícil que exista uma relação intensa entre oito músicos em palco. Se Ernesto Rodrigues trocava expressões com o seu filho e Gil Gonçalves compartilhava devaneios tubísticos com o percussionista José Oliveira, poucos momentos mais de partilha se viram e escutaram na actuação. Permanece a dúvida sobre se o desfasamento entre os músicos seria por ser uma estreia e, portanto, o projecto estar pouco desenvolvido nos parâmetros do desempenho ao vivo ou se a individualidade é pressuposta.
Em suma, a noite ficou marcada por uma experiência “near silence”. Afinal, o silêncio pode ser entendido nas mais diferenciadas dosagens e formas, pode ser vítima de diversas interpretações e relações. Foi a experiência do silêncio que deu azo a um exercício de criatividade feito por esta Suspensão de oito intérpretes distintos. Regina Morais
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
O silêncio de Ernesto Rodrigues
Photo: Ernesto Rodrigues with Nuno Torres, Ricardo Jacinto and Carlos Santos
Oito improvisadores em torno do silêncio. Ou por dentro e fora dele, se preferirem. "Suspensão", nome do espectáculo a apresentar esta noite na Galeria Zé dos Bois, reúne um octeto que desenvolve uma exploração minuciosa dos timbres de cada instrumento, contrapondo-a à total ausência de som. Um exuberante universo de micro-texturas sonoras relaciona-se intensamente com o espaço envolvente e cria uma dinâmica na qual o silêncio tem um papel determinante. Próxima de uma estética a que se convencionou chamar de reducionista ou near-silence, esta é uma música de câmara exigente que poderá tirar partido do enorme talento dos improvisadores convocados para este encontro: Ernesto Rodrigues na viola e harpa, Guilherme Rodrigues no violoncelo, Abdul Moimeme na guitarra eléctrica, Gil Gonçalves na tuba, Nuno Torres no saxofone alto, Armando Pereira no acordeão e piano de brincar, Carlos Santos na electrónica e José Oliveira na percussão. Fundador da editora Creative Sources e um dos mais activos improvisadores nacionais, Ernesto Rodrigues prossegue um trabalho notável e crucial no desvendar de novos universos musicais. Rodrigo Amado
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
SUSPENSÃO NA ZDB
Photo: Ernesto Rodrigues and Hans Koch
Liderado por Ernesto Rodrigues, o colectivo Suspensão chega à Zé dos Bois para apresentar, em estreia absoluta, o disco de estreia. Música de câmara electroacústica para oito músicos, baseada em improvisação estruturada, próxima da corrente estética near silence ou reducionista. A abordagem de cada músico aos diferentes instrumentos (neste caso, viola, violoncelo, 2 guitarras eléctricas preparadas, saxofone, tuba, acordeão, electrónica e percussão), coloca em evidência a exploração textural e sonora dos timbres em situações de micro-grupos ou em densidades e dinâmicas de conjunto, acentuando a sua relação com o espaço envolvente. Sérgio Hydalgo
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